TEMOS DE TRATAR A NATUREZA COM MAIS DELICADEZA
FACTOS SOBRE O MEIO AMBIENTE, E TEMÁTICAS RELACIONADAS, PARA UTILIZAÇÃO FUTURA EM ESTUDOS
segunda-feira, 16 de novembro de 2020
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quinta-feira, 11 de janeiro de 2018
EVOLUÇÃO: Suíça. Nova lei vai obrigar a que lagostas sejam atordoadas antes de serem cozinhadas
Finalmente um país faz algo sobre uma das maiores monstruosidades praticadas à face da Terra, executadas por Homo sapiens para as quais não existem adjectivos para os classificar.
segunda-feira, 8 de janeiro de 2018
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quarta-feira, 26 de outubro de 2016
quarta-feira, 10 de agosto de 2016
Com o país arder, onde estão os serviços florestais? Ah, é verdade, foram extintos!
OPINIÃO
Com o país arder, onde estão os serviços florestais? Ah, é verdade, foram extintos!
FERNANDO SANTOS PESSOA
10/08/2016 - 16:07
As Áreas Protegidas não servem apenas para proteger o lobo, o lince, etc; elas deviam ser modelos de economia social e exemplo para o restante
Assuntos aparentemente menores, que não ocupam grandes espaços da comunicação social, seja escrita ou audiovisual, e por isso têm pouco impacte na opinião pública, podem porém ser matérias da maior importância em termos de futuro, de longo prazo – aspectos de que as governanças portuguesas são pouco adeptas. O curto prazo é muitas vezes mais importante que uma decisão sábia de longo termo. E os fogos são exemplo disso.
A extinção dos Serviços Florestais levada a cabo pelo Governo PSD/CDS não levantou qualquer reacção pública; o afastamento entre os cidadãos e a res publica, desejado e promovido pelas derivas liberais daqueles partidos, conduziu ao encolher de ombros da maior parte das pessoas.
Os Serviços Florestais, no entanto, eram um organismo que vinha desde o séc. XIX, e não há país nenhum no mundo, com uma grande área florestal, que não possua o seu Serviço Florestal, muitas vezes até transformado em ícone da Administração Publica.
Já antes, num governo socialista, tinha começado o desaire – a extinção do Corpo de Guardas Florestais, com a passagem do pessoal para a GNR. Foi uma medida gravosa que, tanto quanto me lembro, passou ao lado da opinião pública e ninguém com estatuto público relevante debateu o assunto.
Os guardas florestais e em especial os velhos Mestres Florestais, eram depositários de sabedoria e de bom senso que hoje em dia seriam tão preciosos; eles não eram meros polícias para serem pura e simplesmente incorporados na GNR – eram agentes da defesa e da protecção das matas, vigiavam o estado de limpeza, obrigavam os proprietários a procederem a limpezas, e por isso não deveriam receber ordens de qualquer tenente ou sargento da GNR, sem desprimor para estes, é claro, mas precisavam de ser enquadrados pelos engenheiros florestais que com eles formavam uma cadeia de conhecimentos e de atitudes de intervenção no território.
Esta sabedoria dos velhos Mestres, perdeu-se e mais uma vez devemos ser o único país do mundo com florestas que não tem um Corpo específico de Guardas Florestais, e essa medida insere-se no pensamento liberal que desde o “socialismo liberal” até hoje tem vindo a dominar a vida pública.
Bastava que surgisse uma pequena coluna de fumo no horizonte e havia quase sempre um posto de guarda florestal que a avistava, o que permitia atacar os incêndios das matas e impedir que assumissem grandes dimensões. E hoje? Bem, parece que esta prevenção dos incêndios causava grande transtorno aos lobbies dos negócios dos meios aéreos e outros que movem muitos milhões de euros, e envolvem gente graúda. O Corpo de Guardas Florestais e a rede de postos florestais eram incompatíveis com a “liberalização” do Estado – menos Estado melhor Estado, como se tem visto …
Não tenho dúvida que era a mais eficaz e mais barata forma de prevenção dos fogos florestais, e só a falta de peso “lobista” dos florestais possibilitou o seu fim.
E então houve um génio da política, que já ficara conhecido por causa do queijo limiano, que chegou a Secretário de Estado daquilo que, presume-se, ele devia saber mais – florestas, natureza, etc…- e resolve retirar os Serviços Florestais do Ministério da Agricultura onde sempre esteve e com o beneplácito dos outros governantes, todos eles interessadíssimos nestas coisas, enfiou-os no ICN, o organismo que sucedeu ao Serviço Nacional de Parques, Reservas e Património Paisagístico que, desde a Revolução de Abril de 74, incarnava a mudança de conceitos nas políticas portuguesas, fazendo da Conservação da Natureza não um simples ornamento de qualquer Ministério, mas antes um dos pilares fundamentais das políticas de Ambiente e de Ordenamento do Território…
Com estas jogadas, passou-se o encargo dos ordenados dos guardas florestais para o orçamento da GNR e mataram-se dois coelhos com a mesma bengalada : por um lado facilitou-se o negócio do combate aos fogos florestais, sem a intromissão dos tais vigias que não deixavam que os fogos progredissem, por outro diluiu-se o poder de intervenção do ICN dando a impressão que até aumentava a sua importância. Instalou-se nele a confusão e ingovernabilidade, mas qualquer funcionário que fale nisso pode ter problemas. Já não há PIDE mas há quem escute e informe os chefes, escolhidos a dedo como convém.
Fonte do texto acima Jornal Público on-line 10/agosto/2016:segunda-feira, 6 de junho de 2016
A maioria das pessoas que comem carne não pensam muito sobre todo o processo que envolve a conversão do animal vivo na carne no prato... Para a pecuária moderna, quanto menos o consumidor souber o que acontece antes que a carne acabe no prato, melhor. Se isso for verdade, seria uma situação éticamente justificável? Deveríamos, nós pecuaristas, relutar em permitir que as pessoas saibam o que realmente se passa, só porque não nos orgulhamos do que fazemos e temos medo que as pessoas se tornem vegetarianas?
Dr. PhD Peter Cheeke, professor de Pecuária da Oregon State University, livro-texto "Contemporary Issues in Animal Agriculture" (Questões Atuais da Pecuária),1999
Fonte:http://www.vegetarianismo.com.br/sitio/index.php?option=com_content&task=view&id=539&Itemid=34
sexta-feira, 1 de abril de 2016
quarta-feira, 2 de março de 2016
sexta-feira, 23 de outubro de 2015
sexta-feira, 13 de março de 2015
LINCE-IBÉRICO ESPANHOL ENCONTRADO MORTO EM PORTUGAL
Jornal Público on-line 13/3/2015
Como se não bastasse todos os linces portugueses, existentes em Portugal, terem sido mortos (sem que os responsáveis por este holocausto alguma vez terem sido julgados), agora um dos linces espanhóis libertados em Portugal foi encontrado morto. Verdadeiramente pavoroso o estado a que Portugal chegou.
sexta-feira, 30 de janeiro de 2015
terça-feira, 9 de dezembro de 2014
VERGONHOSO. "O INCF não respondeu às perguntas que lhe foram dirigidas sobre as infracções detectadas"
«A Cropinvest – Agrícola Lda, empresa sediada em Almeirim,
destruiu o coberto vegetal, através de gradagem do solo, numa área superior a
500 hectares que tomou por arrendamento na herdade de Monte Novo do Sul. A
propriedade tem uma superfície total de 1.070 hectares, que está afecta à Rede
Natura 2000 e se situa no concelho de Alcácer do Sal.
A desmatação afectou espécies vegetais consideradas
prioritárias pela Directiva Habitats, documento aprovada pela União Europeia em
1992, para salvaguardar a preservação dos habitats naturais, da fauna e flora
selvagens. Na herdade de Monte Novo do Sul estão identificadas entre outras
espécies consideradas prioritárias da flora natural, a Armeria rouyana, um
endemismo português, e o Thymus capitatus, uma variedade de tomilho
selvagem.
O Instituto de Conservação da Natureza e Floresta (ICNF)
confirmou ao PÚBLICO a situação descrita, frisando que tomou conhecimento dos
factos “no decurso de uma acção de vistoria técnica” efectuada no início de
Novembro. A intervenção da Cropinvest, acrescentou o ICNF, determinou o
levantamento de um “auto de notícia”.
O ICNF explica que a empresa de Almeirim pretende
instalar um “projecto agrícola para uma área de cerca de 560 hectares” e que o
respectivo processo já “deu entrada” no ICNF através da Agência Portuguesa do
Ambiente (APA). Entretanto, esta última entidade “já licenciou a abertura de
furos” na herdade de Monte Novo do Sul para posterior captação de água com
vista ao regadio de hortícolas.
Os furos já estão a ser abertos e numa extensão a perder
de vista, da qual desapareceu toda a vegetação, deixando exposto o solo
arenoso, destaca-se a maquinaria usada na abertura dos furos.
Contudo, na análise efectuada pelo ICNF ao projecto
apresentado pela Cropinvest confirmou-se a “obrigatoriedade” de Avaliação de
Impacte Ambiental da exploração, no termo da qual será tomada uma decisão sobre
a viabilidade ou não da actividade agrícola prevista para o local.
Tiago Evaristo, gestor da Cropinvest, diz que o
arrendamento da herdade em Alcácer do Sal se deve à “falta de terrenos no
Ribatejo, onde todo o espaço agrícola é muito procurado e está muito
retalhado”. Acresce ainda, afirma, que o litoral alentejano “não é afectado por
grandes geadas e as ribeiras no concelho de Alcácer do Sal têm água em
abundância”.
“Temos dois meses para apurar as potencialidades da
reserva de água subterrânea e apurar a aptidão agrícola da área” adianta Tiago
Evaristo, frisando que se “houver água com abundância” irá apresentar um
projecto para culturas regadas para cerca de 500 hectares.
Problemas também na Comporta
A experiência que a empresa de Almeirim pretende iniciar
em Alcácer do Sal surge na sequência das que já foram concretizadas na Herdade
da Comporta, naquele concelho, por uma empresa integrada na Rioforte, a holding
do Grupo Espírito Santo que gere os activos não financeiros do grupo.
Em 2013, a empresa anunciou um investimento de quase 15
milhões de euros, que seria efectuado até 2016 e visava a instalação de 1000
hectares de hortícolas, o aumento da área de plantação de arroz e a
reflorestação de extensas áreas na Herdade da Comporta.
O Relatório de Actividades da Rioforte de 2013, refere
que a Herdade da Comporta já tem cerca de 500 hectares preenchidos com
hortícolas, milho e relva, frisando que o projecto baseado em culturas regadas
está a desenvolver-se em “terras improdutivas e abandonadas”.
O objectivo principal deste plano de expansão, lê-se no
relatório da Rioforte, passa pela exploração directa, mas também por
arrendamento de parcelas onde serão introduzidas novas culturas, batata,
cenoura, brócolo, batata-doce, saladas, amendoim, pimento, milho e outras,
destinadas à exportação.
O PÚBLICO apurou que já foram accionados, quatro “autos
de notícia”, por irregularidades cometidas na Herdade da Comporta, com a
instalação de culturas hortícolas e de pivots de rega em paisagem protegida. O
INCF não respondeu às perguntas que lhe foram dirigidas sobre as infracções
detectadas. A Herdade da Comporta, Actividades Agro-silvícolas e Turísticas,
S.A. a empresa que gere a herdade,também
não respondeu às perguntas feitas.
(...)»
Fonte: Jornal Público on-line 24/11/2014, artigo de Carlos Dias
MINISTRO DO AMBIENTE, ORDENAMENTO DO
TERRITÓRIO E ENERGIA DE PORTUGAL
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